Organizadores:
André (Andarilho), Cledson, Marcos (Maverick-JP), Manuela (MoNaLiZa-JP)
Luiz Junior (Luiziinho) e Raquel (Keka-ETERnaMENTE)
Participação especial:
Jesus@Deus.ES
Publicação quinzenal. Assinatura gratuita; basta remeter nome, e-mail, aniversário, movimento e cidade para andrelin@zaz.com.br
Quem nunca pensou em como seria o ano 2000? Muitos profeciavam revoluções tecnológicas, onde moraríamos em outros planetas e não existiriam mais doenças.
Porém, ele foi chegando sorrateiramente e, desapercebidamente, abraçou-nos. Estamos em pleno ano 2000!
Apesar de muitas das previsões para este ano não tenham sido concretizadas, sabemos que estamos cercados de várias possibilidades que antes eram inalcançáveis até por nossa imaginação, como é o fato de podermos nos comunicar on-line com alguém via Internet.
Por outro lado, nunca foi tão perceptível a sede de Deus na humanidade. Parece que estamos vivendo em plena aridez, cheios de propagandas enganosas da felicidade que não passam de anestésicos para a sede do Infinito que há em nossos corações.
Neste início de ano 2000, desejamos a todos vocês muita saúde, paz e perseverança, e que a busca pelo infinito amor de Deus seja uma constante em suas vidas pois só assim será alcançada a verdadeira felicidade.
Texto: Profecia
Se o amanhã deste milênio apenas prorrogar as tendências atuais, o pessimismo dominará aquele que nascer amanhã, mais que ao pai ou à mãe, terá eterna gratidão à pílula, à camisinha, porque falharam. Será filho único todo aquele que amanhã nascerá. Num mundo de duas cidadanias, seus contemporâneos terão inveja da Índia e, nela, da civilização dos párias. Porque somente pobres e abastados haverão de restar.
Os abastados viverão em cidades submarinas, ou no puro Espaço. Todas as formas de energias que a mente comandará, dispensarão serviçais do jardim, da cozinha, tecnologias de hoje, tudo isso que terá amanhã o nome de artesanato. Quem da pílula escapou, do robô não escapará. Haverá trabalhadores, não haverá trabalho.
Não haverá mais bodas de ouro nem de prata. Porque desde o primeiro dia os cônjuges serão de plástico. A ironia social gargalhará de quantos amaram para sempre. Todo casamento será provisório e dos mais duradouros se rirá. O capital decidirá tudo e, como ele, toda História será apátrida.
O deus do homem terá o nome de prazer. Por ele se viverá, se morrerá. Para ele as Constituições, exércitos, e tudo o mais, que outro sentido a vida não terá. Serão ditos heróis precoces os jovens que arriscam a vida em todas as formas de emoções fatais. Precoce na História, o dublé que se arriscou na cena, faturou a grama, conseguiu a única razão de viver: curtir, se deleitar.
A lei substituirá a consciência. Todo remorso será problema da psicologia porque ética já era. Fracos não serão os que sucumbirem às paixões. Serão os que não souberam esconder-se das leis e caíram nas malhas dos Tribunais. Quem hoje é dito ladrão amanhã se dirá arguto, sagaz. E os de alta periculosidade terão o nome de superdotados.
Só restará um amor – não das pessoas – das coisas que podem levar a curtir e lucrar. Por ninguém, ninguém mais vai chorar. Lágrima? Só a da emoção, pelo sucesso na loteria, nalgum trem pagador. A gratidão restará como sentimento pré-histórico, ancestral, inútil, abominável.
Com letra minúscula se escreverá deus. Porque nem minúsculo, dentro dos homens ele existirá. Será definido qual miragem maior da História Humana, suprema superstição, atraso da humanidade.
Mas essa previsão macabra poderá ser não mais que pesadelo do presente se o homem a tempo acordar. Se as forças que acertaram, nas civilizações que construímos, ainda tiverem vez no processo decisório deste milênio mal começado.
Falo de ética, família, amor, solidariedade. Tudo o que nos fez chegar até hoje. Falo da idéia de Deus onde se somam todas as forças positivas da humanidade.
Exercícios Espirituais de Santo Inácio de Loyola - http://www.unicap.br/html/indicesj.htm
É um site recheado de recursos que propiciam o desenvolvimento do nosso corpo espiritual, tendo como base os exercícios espirituais criados por Santo Inácio de Loyola.
Filme: "Jesus de Nazaré"
Recomendo o clássico "Jesus de Nazaré". Além de muito emocionante e belo, o filme nos ajuda a relembrar o mais marcante fato de todos os tempos. Até para os que já assistiaram, é interessante vê-lo novamente, pois a cada ano adquirimos maturidade e passamos por diversas situações louváveis ou tristes, que podem ser reavaliadas a partir dos ensinamentos de Cristo.
O filme também enfoca o caráter político do regime que condenou Jesus, e pode ser comparado ao regime de corrupção e morte que assola o país, e condena direta ou indiretamente, milhões de inocentes. Uma boa opção para uma época de reflexão.
Bom, ontem eu passei o dia em casa com a família. Quando foi 19:00h começou a
passar o filme "Jesus de Nazaré", e assisti até a uma hora da manhã com
minha irmã. Depois de ter me emocionado com o filme deveria ter ido dormir
e aproveitar para fazer uma reflexão de Natal. Mas caí na besteira de sair
para um bar bem cogitado. Não que eu não goste de lá, pois até acho um
local agradável para quem quer dançar e curtir uma noite. Mas apesar de ter
saído pra ver gente, conversar e me entrosar, é meio difícil pra alguém que
passou o dia com a família, num clima de natal, e assistindo filme
religioso, dar continuidade a esse clima num bar cheio de cocotinhas. Mesmo
assim eu quis tentar.
Chegando lá por volta de 01:15h da manhã, me impressionei com a quantidade de carros que via. Era muita gente. Eu até pensei "Poxa, o que será que toda essa galera veio buscar nesta noite de Natal?" Ao entrar, não foi difícil encontrar pessoas conhecidas, que sempre esbarravam e diziam um insípido e incolor: "Meu irmão, bom Natal!" ou então "Beleza, Feliz Natal!"
Pra falar a verdade, soava um pouco estranho. Não que não fosse sincero por parte das pessoas, mas Natal é nascimento e comemoração do aniversário de Cristo, e vindo do jeito que vinha perdia um pouco o sentido. Até preferia quando alguém que me encontrava e dizia apenas "Tudo bem?" ou "Tudo em ordem?", ou "O que é que tem feito nesses dias? Como vai a família?"
E tava bem animada a festa. Muitos comemoravam o Natal com um porre de lança, talvez até representando o perfume que os reis magos trouxeram. Outros, na tentativa de representar a mirra, usavam outro tipo de erva, não tão perfumada porém mais alucinógena. Ouro, é o que não faltava nos pescocinhos ricos. Tudo bem Natal. Talvez para eles, um feliz Natal. Fizeram ali um verdadeiro présepio, ou melhor, uma presepada. Mas foi bom ter vivido aquele momento. Aprendi que existe hora para cada dia de festa, e que nem sempre dá para se conciliar as duas.
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